NEM SEMPRE....

Essa vontade de ser livre,

voando nos ares,

Fazer o que tiver vontade;

Mesmo assim se faz presa,

Entre nuvens e montanhas,

Olhos firmes para baixo,

Somos presos,

Em certo eventos,

Por amor e consideração,

Ou, uma missão que ainda

Não acabou...

As vezes vem essa voz,

pula, vai fundo...

No topo da cordilheira,

Quando pulou com vendas nos olhos,

foi certeira;

o que encontrou nada falou,

olhando do alto,

vinculos ligados como fios,

entrarão em choque,

a AVE GRANDE não estava

próxima.

De repente a volta ao ninho,

Tudo bom,,,vendo filme e pipoca,

todos felizes...aqui, quem se importa,

Se há chicletes e coca-cola,

Várias idades,

Tenho ao meu lado,

um filho acolhido,

Nada mais que isso..

Poderei sair a qualquer hora,

Não é o momento,

Tudo tem sua hora.

De repente se pular...

tudo pode desmoronar..

o tempo é o único

que dará respostas,

e agora ele diz:

Não pule,

é um abismo,

enquanto tiver fios,

melhor ficar navegando

nas marés mansas,

o descanso,

nas altas entrega-se a emoção,

Vem com sua razão,

De lá de cima vejo a tudo

Com meus binóculos.

Encontro a saída,

pulo,

sem olhar para trás,

Entrelaçam as mãos,

Uma lágrima solta rola,

E um sorriso consola.

outros fios,

que não podem desatar...

Nem sempre podemos pular,

E quando pulamos,

Esses fios seguram,

Amortecem a queda,

Tece-se um pára-quedas.

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 13/10/2013
Reeditado em 13/10/2013
Código do texto: T4523146
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