NEM SEMPRE....
Essa vontade de ser livre,
voando nos ares,
Fazer o que tiver vontade;
Mesmo assim se faz presa,
Entre nuvens e montanhas,
Olhos firmes para baixo,
Somos presos,
Em certo eventos,
Por amor e consideração,
Ou, uma missão que ainda
Não acabou...
As vezes vem essa voz,
pula, vai fundo...
No topo da cordilheira,
Quando pulou com vendas nos olhos,
foi certeira;
o que encontrou nada falou,
olhando do alto,
vinculos ligados como fios,
entrarão em choque,
a AVE GRANDE não estava
próxima.
De repente a volta ao ninho,
Tudo bom,,,vendo filme e pipoca,
todos felizes...aqui, quem se importa,
Se há chicletes e coca-cola,
Várias idades,
Tenho ao meu lado,
um filho acolhido,
Nada mais que isso..
Poderei sair a qualquer hora,
Não é o momento,
Tudo tem sua hora.
De repente se pular...
tudo pode desmoronar..
o tempo é o único
que dará respostas,
e agora ele diz:
Não pule,
é um abismo,
enquanto tiver fios,
melhor ficar navegando
nas marés mansas,
o descanso,
nas altas entrega-se a emoção,
Vem com sua razão,
De lá de cima vejo a tudo
Com meus binóculos.
Encontro a saída,
pulo,
sem olhar para trás,
Entrelaçam as mãos,
Uma lágrima solta rola,
E um sorriso consola.
outros fios,
que não podem desatar...
Nem sempre podemos pular,
E quando pulamos,
Esses fios seguram,
Amortecem a queda,
Tece-se um pára-quedas.