Ah, a vida...

A vida passa ligeiramente...

Repentinamente... impetuosamente...

A vida é como um vulto:

Comprova sua presença e simplesmente

D-E-S-A-P-A-R-E-C-E

Nessa passagem, pergunta-se:

- Quem sou eu? Quem fui? Quem serei?

Sei... sei apenas que sou humana, mulher

Mulher que vive entre meios termos:

Ser criança-adulta: inocente-madura

Ser ensinante-aprendiz: instruir-se e ser feliz

Ser menina-mulher: ter regozijo, modéstia e fé

Quem sabe assim não possa ser eu mesma

Sem ter que saber me definir.

Se a vida passa depressa,

Para que construir tantos conceitos

Se vivemos a desconstruí-los?

Para que tantas respostas?

Se viver ultrapassa

qualquer querer

qualquer saber

qualquer ser...

Daiane França
Enviado por Daiane França em 09/10/2013
Código do texto: T4518269
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