Ah, a vida...
A vida passa ligeiramente...
Repentinamente... impetuosamente...
A vida é como um vulto:
Comprova sua presença e simplesmente
D-E-S-A-P-A-R-E-C-E
Nessa passagem, pergunta-se:
- Quem sou eu? Quem fui? Quem serei?
Sei... sei apenas que sou humana, mulher
Mulher que vive entre meios termos:
Ser criança-adulta: inocente-madura
Ser ensinante-aprendiz: instruir-se e ser feliz
Ser menina-mulher: ter regozijo, modéstia e fé
Quem sabe assim não possa ser eu mesma
Sem ter que saber me definir.
Se a vida passa depressa,
Para que construir tantos conceitos
Se vivemos a desconstruí-los?
Para que tantas respostas?
Se viver ultrapassa
qualquer querer
qualquer saber
qualquer ser...