A mente mente
A mente mente
Mente,
Vira, revira
Agudos, graves
Grava, registra
Induz, seduz
A mente mente
Mente constante
Mente...
Às vezes pouco
Diligente, agente
Reagente...
Pressões deprimentes
A mente mente
Afaga, apaga
Abraça, espalha
Empalha...
A mente mente
Pobre gente
Androides perdidos
Dementes
Escuras naves
Entraves...
Portos incertos
Cais derrocados
Sonhos perdidos
Amores falidos
A mente mente
Loucura, ternura
Angústia, bravura
Restos de vida...
Luas diluídas
Despedidas
Frias noites
Dores, açoites...
A mente mente
Tece estradas
Abandonadas
Do nada
Naves perdidas
Mágoas ativas
Estrelas caídas...
A mente mente
E a gente
Que nada
Sabe
Perde-se no entrave
Embarca, esgarça-se.
A mente demente
Não raras vezes
Descara o plural
Dor fenomenal
Renega os sonhos
Viver enfadonho...
A mente mente
Domina
Completamente
Solene o todo
Engodo indigesto
Pobres manifestos
Amar, sonhar
Talvez acordar
Sob o dia a raiar
Só de paixões
Desilusões
Efetivamente
A mente...
Mente!.
Ana Stoppa
A mente mente
Mente,
Vira, revira
Agudos, graves
Grava, registra
Induz, seduz
A mente mente
Mente constante
Mente...
Às vezes pouco
Diligente, agente
Reagente...
Pressões deprimentes
A mente mente
Afaga, apaga
Abraça, espalha
Empalha...
A mente mente
Pobre gente
Androides perdidos
Dementes
Escuras naves
Entraves...
Portos incertos
Cais derrocados
Sonhos perdidos
Amores falidos
A mente mente
Loucura, ternura
Angústia, bravura
Restos de vida...
Luas diluídas
Despedidas
Frias noites
Dores, açoites...
A mente mente
Tece estradas
Abandonadas
Do nada
Naves perdidas
Mágoas ativas
Estrelas caídas...
A mente mente
E a gente
Que nada
Sabe
Perde-se no entrave
Embarca, esgarça-se.
A mente demente
Não raras vezes
Descara o plural
Dor fenomenal
Renega os sonhos
Viver enfadonho...
A mente mente
Domina
Completamente
Solene o todo
Engodo indigesto
Pobres manifestos
Amar, sonhar
Talvez acordar
Sob o dia a raiar
Só de paixões
Desilusões
Efetivamente
A mente...
Mente!.
Ana Stoppa