A poesia era pra falar de quem?
De mim? De você?
Ou de mais alguém?
Poetar é escrever-se
Com letras garrafais
Verdades
Nos muros da mentira
Ler é andar pelo cajado
Dos outros cegos
Assim a minha angustia
Vestida em verso
Tem no seu reverso
A sua!
Porém para um outro
A angustia dos versos
Nada mais é
Que
Uma verdade nua!
Contraporia Álvaro de Campos
....tenhas dó....
Versos tem alma, descrevem
A vida
Afinal, alguém precisa falar dela,
Que é amarga, como um jiló
Obtemperaria, contudo o mestre Caieiro
Que tudo é natural
A inspiração
É apenas um vento que passa
Na estrada,
Levanta uma poeira
Que depois se deita
Mais nada!
Fica a conclusão
Que com os versos ou sem
A vida segue,
E a verdade é uma só
Tudo está no ar
Porque afinal,
Também somos pó!
De mim? De você?
Ou de mais alguém?
Poetar é escrever-se
Com letras garrafais
Verdades
Nos muros da mentira
Ler é andar pelo cajado
Dos outros cegos
Assim a minha angustia
Vestida em verso
Tem no seu reverso
A sua!
Porém para um outro
A angustia dos versos
Nada mais é
Que
Uma verdade nua!
Contraporia Álvaro de Campos
....tenhas dó....
Versos tem alma, descrevem
A vida
Afinal, alguém precisa falar dela,
Que é amarga, como um jiló
Obtemperaria, contudo o mestre Caieiro
Que tudo é natural
A inspiração
É apenas um vento que passa
Na estrada,
Levanta uma poeira
Que depois se deita
Mais nada!
Fica a conclusão
Que com os versos ou sem
A vida segue,
E a verdade é uma só
Tudo está no ar
Porque afinal,
Também somos pó!