Frágil como corda bamba, forte como aço...

Há um choro e um riso dentro de mim.

Os opostos e os iguais.

Do surpreso ao já conhecido.

Do medo à coragem.

Do silêncio ao claramente expresso.

Do mistério ao concreto.

São forças que me consomem e, por vezes, me desfalecem; outras me impulsionam...

Ando assim tão estranha e inusitada... onde presente, futuro e passado quase se alinham no tempo e espaço, num compasso sem passo certo, sem rumo certo.

Da espera à desistência da espera que surge repentinamente, em meio a uma estrada que tentei desviar.

Parada estou na estrada que caminha, quase só, a me esperar...

Uma força e eu quase sem mais escolhas.

Duas forças em mim e agora um só caminho...

Da prisão à liberdade.

Do cansaço ao desejo do repouso.

Eu, tão cansada da loucura em mim mesma...

Eu, tão dupla face...multifacetada. É fácil...?

Eu, tão pesada, ardendo e gemendo sem leme.

Eu, frágil como corda bamba.

Forte como aço...

Patos, 19 de setembro 00:08hs

Fátima Arar
Enviado por Fátima Arar em 01/10/2013
Reeditado em 01/10/2013
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