Frágil como corda bamba, forte como aço...
Há um choro e um riso dentro de mim.
Os opostos e os iguais.
Do surpreso ao já conhecido.
Do medo à coragem.
Do silêncio ao claramente expresso.
Do mistério ao concreto.
São forças que me consomem e, por vezes, me desfalecem; outras me impulsionam...
Ando assim tão estranha e inusitada... onde presente, futuro e passado quase se alinham no tempo e espaço, num compasso sem passo certo, sem rumo certo.
Da espera à desistência da espera que surge repentinamente, em meio a uma estrada que tentei desviar.
Parada estou na estrada que caminha, quase só, a me esperar...
Uma força e eu quase sem mais escolhas.
Duas forças em mim e agora um só caminho...
Da prisão à liberdade.
Do cansaço ao desejo do repouso.
Eu, tão cansada da loucura em mim mesma...
Eu, tão dupla face...multifacetada. É fácil...?
Eu, tão pesada, ardendo e gemendo sem leme.
Eu, frágil como corda bamba.
Forte como aço...
Patos, 19 de setembro 00:08hs