Gênesis
Eu não consigo acreditar num novo mundo
Eu não consigo acreditar numa nova via
Não consigo fechar meus olhos ao dormir
Seria melhor começar tudo de novo, novo.
Mas me diga minha criança, como?
. . .
Olá, eu te saúdo, pois não há mais o que fazer
Hoje em dia é igual antigamente
Tudo está indo tão mal, onde essa juventude vai parar?
Estou velho demais para isso, não consigo mais andar
Como ficamos tão violentos assim?
Deus salve a rainha
. . .
Olhe essas crianças, sempre tão felizes
Não conhecem o mundo e sorriem
São tão felizes como fomos um dia eu e você
Mas as brincadeiras que tínhamos acabaram
E sobrou essa imensa cicatriz em meu peito
. . .
Eu já perdi a minha alma, já a cortei
Já a vendi para nunca mais usar
Não precisamos mais de amor
Se esqueceu, meu bem?
Há um cérebro em seu lugar
. . .
Não se esqueça, criança de NUNCA incomodar
Nós temos narizes no meio da cara
Mas não somos todos iguais
Pois a verdadeira essência do caráter
Não é palpável, tampouco existente