FIM NUCLEAR

FIM NUCLEAR

Não vivo

Sobrevivo

Às artimanhas

Insanas de

Um sistema

Que me aliena

E faz de mim

Um pobre coitado

Um assalariado

Ou pior ainda

Um desempregado

Que vive nas ruas

Como ambulante

Ou mendigo

Implorando as

Últimas migalhas

De uma sociedade

Já podre pela

Sua maldade

Já imunda

Pela sua mediocridade

E que só espera

Ver tudo acabar

E aos risos

E gargalhadas

Ser destruída e

Estraçalhada pelo

Fim nuclear

Neizes Andrade
Enviado por Neizes Andrade em 24/09/2013
Código do texto: T4495387
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