Cacto - II parte Olhar de um Cacto
Se não és sensível ao diferente
não conseguiras ver o surpreendente
Meus espinho me afastam aqueles que não tem coragem
de aguentar alguns arranhões para me tocar,
me ajuda a selecionar os que merecem entender
Não me satisfaz chamar atenção com o comum
O que já é previsto e não trás um sentimento novo
Olha por fora e ver um planta seca e se graça.
Mas não sabe que dentro de mim trago vida
Dou de beber quem morre de sede no deserto
Sou esperança de um oásis para quem cansado me avista
E se permito que insetos repudiados vivam em mim
é que sou capaz de ver além das aparências .
E minha bondade não me permiti está só.
E onde você ver tristeza escaldante, sem cor, estéril
Eu me fiz forte, eu fiz improvável, aguentei o calor do dia
E noite dormir sob brilho das estrelas e fui beijado pela brisa.
E pra quem teve paciência em esperar, quem soube me respeitar
Eu darei de presente a flor mais linda, forjada calor, flor rara
capaz de trazer a cor pra quem precisa se emocionar.
E do caco eu fiz o mais belo mosaico.