Cacto - II parte Olhar de um Cacto

Se não és sensível ao diferente

não conseguiras ver o surpreendente

Meus espinho me afastam aqueles que não tem coragem

de aguentar alguns arranhões para me tocar,

me ajuda a selecionar os que merecem entender

Não me satisfaz chamar atenção com o comum

O que já é previsto e não trás um sentimento novo

Olha por fora e ver um planta seca e se graça.

Mas não sabe que dentro de mim trago vida

Dou de beber quem morre de sede no deserto

Sou esperança de um oásis para quem cansado me avista

E se permito que insetos repudiados vivam em mim

é que sou capaz de ver além das aparências .

E minha bondade não me permiti está só.

E onde você ver tristeza escaldante, sem cor, estéril

Eu me fiz forte, eu fiz improvável, aguentei o calor do dia

E noite dormir sob brilho das estrelas e fui beijado pela brisa.

E pra quem teve paciência em esperar, quem soube me respeitar

Eu darei de presente a flor mais linda, forjada calor, flor rara

capaz de trazer a cor pra quem precisa se emocionar.

E do caco eu fiz o mais belo mosaico.

Livia Menina dos Olhos
Enviado por Livia Menina dos Olhos em 18/09/2013
Código do texto: T4486667
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