Suicida
Suicida
Da mina boca jorra sangue
Lembro-me da vida de um modo vagante
A força que sempre esbanjei! No fim dela não necessitei
A mão flácida e caída
No peito um pequeno corte uma pequena ferida
As dores da triste vida não mais incomodavam
O passado sombrio não mais me aterroriza
Enquanto minha visão ainda existe
Vejo o sangue molhar-me a camisa
Na minha boca sinto o gosto do sangue,
Meu sangue que agora me sai do corpo
Muitos me julgarão covarde, estúpido, louco.
Mais não saberão jamais como é sangrar o próprio corpo
O sangue já não me escorre mais, meus olhos não se movem mais
Nada mais vejo! Nada mais sinto! E tudo se resumiu a nada mais.
Nada mais existe a não ser tolice que na morte encontrarei a paz...
Kelvin eliandro.