Suicida

Suicida

Da mina boca jorra sangue

Lembro-me da vida de um modo vagante

A força que sempre esbanjei! No fim dela não necessitei

A mão flácida e caída

No peito um pequeno corte uma pequena ferida

As dores da triste vida não mais incomodavam

O passado sombrio não mais me aterroriza

Enquanto minha visão ainda existe

Vejo o sangue molhar-me a camisa

Na minha boca sinto o gosto do sangue,

Meu sangue que agora me sai do corpo

Muitos me julgarão covarde, estúpido, louco.

Mais não saberão jamais como é sangrar o próprio corpo

O sangue já não me escorre mais, meus olhos não se movem mais

Nada mais vejo! Nada mais sinto! E tudo se resumiu a nada mais.

Nada mais existe a não ser tolice que na morte encontrarei a paz...

Kelvin eliandro.

kelvin eleandro
Enviado por kelvin eleandro em 16/09/2013
Código do texto: T4484378
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.