Quase Que Vi Minha Caveira

Como tenho medo... Que o homem ideal não venha...Sentar esperar não me agrada.

Para ser autêntica, acho que o casamento deve começar sobre uma sólida base espiritual. Deve começar com doçura, de coração, paciência, honestidade, bondade, tudo isto são cálice do amor. Amor, pensar e pensar...Pensar até que estou sendo amada pelo o homem mais íntegro, honesto, cobiçado por todas mulheres...E eu me achando o ultimo copo de água do deserto. Eu mesma não fui verdadeira quando pensei no meu próprio ego lisonjei...Faltou em mim humildade, sinceridade comigo mesma.

Resolvi mudar, diferenciar meu modo de ser, mudando meu interior, afinal casamento é mesmo que você tirar na sena acumulada. Derrubei todas as máscaras. Investi em mim, fiquei cansada, queria mesmo era parar de trabalhar, mas, como? Tinha mudado, pensei se paro de trabalhar jamais vou arranjar o homem tão sonhado.

Continuei tão certinha, tudo como manda as boas maneiras de uma moça super correta, tentei tirar aquelas técnicas de riqueza, vaidade em ultimo plano, se podia andar a pé, porque ir de carro, achava que assim eu seria notada e invejada por outras moça que me olhasse e: Dissessem: - Tão bonita e tão simples. - Nossa! - Como esperei de minha mudança! Ignorei, quando me disseram que para conseguir algo tem que batalhar muito, ralar muito, nada, até então...Fique tão só. que nenhum momento pensei que tudo poderia ser provações, provações...Pura premissas minhas. Como poderia usar a lei da mente se eu mesma nem mudei, enganei a mim mesma, fingi, na verdade eu não rasguei a máscara. apenas tirei, encostei, foi que logo percebi que por alguns dias minha mente tinha adormecida o coeficiente de inteligência, por sorte acordei depressa. Vi que a segurança depende de conhecimento da interação entre o ser e o saber, que fortuna pode chegar independente de marido, ou qualquer outra pessoa.

Ainda bem que minha esperteza me trouxe do transe que entrei, se ainda tivesse adormecida estaria sentada num banquinho esperando o homem ideal.

E eu mesma me orientei, que eu não precisava de marido para ter paz financeira, saúde, alegria, paciência, inspiração para poetizar as belezas que a natureza nos dar.

Texto incluído no lançamento do meu livro no próximo mês: Pensamento e poesias.