Tempo para o tempo
Há o tempo da chuva molhar a terra
Momento de paz e de guerra
De multidão
E do vazio no coração.
Há tempo para a prisão
Para a sonhada liberdade
Para inspiração
Para a cumplicidade.
Há tempo da ilusão
Também há tempo da verdade
Da triste sensação
E tempo da amizade.
Há tempo de alegria
Da infinita magia
Mas há tempo da dor
Da mágoa, do rancor.
Há tempo para o tempo
Tempo para recomeçar
Esquecer o tempo
E voltar a sonhar.
Há tempo para o sol
Luzes, flores, rouxinol
Mas há tempo de deserto
Seca, sequidão, nada por perto.
Ah, como está o tempo agora
Nesta imensa solidão
Como as nuvens de outrora
Transmutas em teu coração.
Como está o tempo do tempo
De tua imensa cova vazia
Será que há firmamento
Ou apenas nostalgia.
O tempo dos ossos secos
Que necessita da profecia
Sem fogo e sem paixão
Imensurável melancolia.
Ah, se o tempo voltasse ao tempo
Da intensa sensibilidade
Haveria um sentimento
Na mais doce suavidade.
Mas é preciso dar ao tempo
O tempo de estacionar
Repensar sobre o momento
Para depois avançar.
Tempo para o seco deserto
Que não há água no poço
Nada neste tempo é certo
É preciso sentir o osso.
Através do tempo para o tempo
Possível será retornar
Não venhas dizer agora
Que é preciso avançar
É preciso desse tempo
Para poder continuar.
Tempo para a alçada loucura
A alma que tanto procura
Mas é preciso determinação
Para avançar nessa situação.
O tempo não tem tempo
Não há pressa em seguir
Ele tem todo o firmamento
E saberá a hora de prosseguir.
Não queiras ensinar ao tempo
Como deves proceder
O tempo quer ser livre em todo tempo
Para não mais camuflar o sofrer.
E quando a sequidão do tempo acabar
As luzes do alvorecer
Voltarão a brilhar
E sempre florescer.
E o tempo da luz
Não mais lepra terá
A fonte que conduz
O amor se estabelecerá.
Portanto, seguirá o tempo
Sem pressa, sem correr
É preciso esse tempo
Para se reestabelecer.
O tempo é algo profundo
Como um lago tão fundo
Para se esconder da multidão
E alavancar a emoção.
Tempo para o tempo...
Há o tempo da chuva molhar a terra
Momento de paz e de guerra
De multidão
E do vazio no coração.
Há tempo para a prisão
Para a sonhada liberdade
Para inspiração
Para a cumplicidade.
Há tempo da ilusão
Também há tempo da verdade
Da triste sensação
E tempo da amizade.
Há tempo de alegria
Da infinita magia
Mas há tempo da dor
Da mágoa, do rancor.
Há tempo para o tempo
Tempo para recomeçar
Esquecer o tempo
E voltar a sonhar.
Há tempo para o sol
Luzes, flores, rouxinol
Mas há tempo de deserto
Seca, sequidão, nada por perto.
Ah, como está o tempo agora
Nesta imensa solidão
Como as nuvens de outrora
Transmutas em teu coração.
Como está o tempo do tempo
De tua imensa cova vazia
Será que há firmamento
Ou apenas nostalgia.
O tempo dos ossos secos
Que necessita da profecia
Sem fogo e sem paixão
Imensurável melancolia.
Ah, se o tempo voltasse ao tempo
Da intensa sensibilidade
Haveria um sentimento
Na mais doce suavidade.
Mas é preciso dar ao tempo
O tempo de estacionar
Repensar sobre o momento
Para depois avançar.
Tempo para o seco deserto
Que não há água no poço
Nada neste tempo é certo
É preciso sentir o osso.
Através do tempo para o tempo
Possível será retornar
Não venhas dizer agora
Que é preciso avançar
É preciso desse tempo
Para poder continuar.
Tempo para a alçada loucura
A alma que tanto procura
Mas é preciso determinação
Para avançar nessa situação.
O tempo não tem tempo
Não há pressa em seguir
Ele tem todo o firmamento
E saberá a hora de prosseguir.
Não queiras ensinar ao tempo
Como deves proceder
O tempo quer ser livre em todo tempo
Para não mais camuflar o sofrer.
E quando a sequidão do tempo acabar
As luzes do alvorecer
Voltarão a brilhar
E sempre florescer.
E o tempo da luz
Não mais lepra terá
A fonte que conduz
O amor se estabelecerá.
Portanto, seguirá o tempo
Sem pressa, sem correr
É preciso esse tempo
Para se reestabelecer.
O tempo é algo profundo
Como um lago tão fundo
Para se esconder da multidão
E alavancar a emoção.
Tempo para o tempo...