OLHAR DE QUEM VÊ

Foi numa manhã chuvosa,

Numa esquina de rua movimentada,

Um mendigo sentado ao chão,

Observava o vai e vem das pessoas.

Cada rosto uma história,

Cada passo um destino.

Mas ninguém, ou quase ninguém...

Enxergava o mendigo.

A chuva fina daquela manhã,

Molhava o chão.

O mendigo tentava se proteger,

Mas, não conseguia...

Quem se importava?

Afinal...

Era só um rosto...

Comum...

Como os outros...

Comum...

Era só mais um...

Mendigo.

Até que uma criança,

Ao passar pelo homem...

Olhou em seus olhos...

E descobriu a Luz.

“Mãe, viu aquele mendigo?”

“Qual mendigo menina?”

“Aquele sentado no chão da esquina?”;

“Não, não vi. Vamos estou com pressa!”;

“Mãe, é que o mendigo... Ele parece ser JESUS”.