Até quando?
Até quando nossas dúvidas
Serão o princípio de nossas crenças?
Até quando a noção de felicidade
Será pautada em risos e sorrisos?
Até quando a ética
Será ética?
Quem sabe o desejo humano,
Este impulso corrosivo
Ora, prazeroso
Seja a resposta de nossas perguntas
Será?
Mas a razão não supera a emoção?
Ou a segunda é capaz de nos guiar
A ponto de esquecermos desta "racionalidade"
Tão proibitiva, quiçá aprisionadora
Da liberdade essencial ainda não desfrutada?