O Copo Vazio
Não deveria doer tanto,
Não caberia exagerar na felicidade,
Pois ao ser, deixei de lado o não ser.
E qual a graça que há nisto tudo,
Senão uma esgotada filosofia
A misturar-se com o requiem diário?
Pois não sei se é a vida que enche o copo,
Ou se é a morte que o esvazia constantemente.
Fugaz é o conteúdo, e o copo é frágil.
Linhas perdidas em pontos ocultos,
Tudo esvazia-se, os significados estão exaustos.
Em cada olhar fica a grande graça de viver,
Como viver sem estes olhares caóticos,
Este calor humano estranho à fria alma?
Quantos serão os meus dias?
Por que querer saber o tempo,
Se o fim é garantia absoluta?
Assim, antes que surjam outros adjetivos,
Melhor dar um ponto final
Neste finalmente provisório.
Não deveria doer tanto,
Não caberia exagerar na felicidade,
Pois ao ser, deixei de lado o não ser.
E qual a graça que há nisto tudo,
Senão uma esgotada filosofia
A misturar-se com o requiem diário?
Pois não sei se é a vida que enche o copo,
Ou se é a morte que o esvazia constantemente.
Fugaz é o conteúdo, e o copo é frágil.
Linhas perdidas em pontos ocultos,
Tudo esvazia-se, os significados estão exaustos.
Em cada olhar fica a grande graça de viver,
Como viver sem estes olhares caóticos,
Este calor humano estranho à fria alma?
Quantos serão os meus dias?
Por que querer saber o tempo,
Se o fim é garantia absoluta?
Assim, antes que surjam outros adjetivos,
Melhor dar um ponto final
Neste finalmente provisório.