Philosophia Stelar

Em algumas ocasiões, sinto como se o meu destino

Fosse semelhante ao da Lua.

Ser considerado pela antiguidade como um estelar,

Mas que não tem brilho próprio...

No entanto, a Lua tem o apoio do brilho do Sol

Que gentilmente a irradia de luz...

Mas, e quanto a mim? De onde virá o brilho de outrem?

Realmente terei tal apoio e suporte?

Muito embora, percebo em minha freqüência de brilho...

Ora, em plenitude... Ora, ascendente... Ora, decadência...

Ora, ainda, completa ausência... E ainda inexistência...

Mas se realmente preciso do brilho alheio, então, de onde o arranjei?

Talvez deva ter sido de mim mesmo...

Sendo assim eu tenho luz própria como o Sol...

Mas em frequência irregular como a Lua...

Mas a Lua sequer tem luz própria irregular...

É apenas a percepção que se tem da Terra que dá essa ilusão...

Sendo assim, a Lua possui total suporte do Sol...

Quando a Terra acidentalmente não fica no meio dos dois...

Talvez, posso concluir ou que há alguém em meu caminho me atrapalhando...

Propositalmente ou não... Pelo menos, na perspectiva lunar...

Ou que eu seja um Sol em decadência... Falhando... Morrendo...

Não há ninguém em meu caminho além de mim mesmo...

Então, devo ser eu mesmo o Sol, a Lua e a Terra... Morrendo...

E todo o Sol que há em mim esteja morrendo... E sucumbindo...

(Bhrunovsky Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 30/08/2011
Reeditado em 24/02/2023
Código do texto: T3190099
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