ALCOOLISMO

A chuva tamborila na vidraça
Na cama um corpo inane suarento
Incauto parado permanece
Inaudível coração batendo lento

Esquálido esquelético esquecido
Dominado pelo vício não reage
Mãos trêmulas olhar vago ofusco
Distante do que foi sobriedade

No chão uma garrafa vazia
Cigarros amassados espalhados
Maquiavélica e muito triste aquela sina
Roubou dele tão cedo felicidade

Aquele corpo inerte já não respira
Os restos de suas forças o deixaram
Perdoe-me amigo perdoe-me!
Minha ajuda infelizmente chegou tarde...

 
Jorgely Alves Feitosa
Enviado por Jorgely Alves Feitosa em 05/12/2010
Reeditado em 19/10/2018
Código do texto: T2655366
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