Lembrando o século XVII
Recordando-me do século XVII
Recordei-me do século XVII,
Nos idos anos de 1600...
Quando as preocupações eram outras,
Ansiedades de coisas que rimos hoje ou
que desejaríamos talvez para nós...
Naquele tempo o ser humano tinha mais ou menos umas oito
coisas necessárias para se viver...
Hoje dizem ser mais de vinte...
Naquela época a educação era hipócrita,
mas era etiqueta e requinte...
Era mais bonita, tudo a seu tempo...
Hoje peço desculpas por termos genéricos que usei em alguns textos...
Não quero me referir a alguém, nem ofender com palavras duras,
Nem dar alfinetadas em pessoas frágeis e meigas...
Moabitas?
Pessoas que eu pessoalmente gosto,
E se falo coisas que machucam,
Não leia mais, por favor, ou aceite meu pedido de perdão...
Quem diz muito, acaba tropeçando em palavras,
e a Bíblia fala de pessoas tropeçarem em palavras...
Magoa, fere, e depois sente remorso...
Como no meu caso...
Ontem eu estava irritado com alguém,
E descontei tudo em textos pontiagudos...
Destes que causam lástimas,
porque ninguém é perfeito...
Estamos longe de ser o ideal de ser humano!
Estava também me recordando disso no meu leito de dor...
E lembrando que gosto da maioria das pessoas,
Algumas não é bom sentir afeição;
Mesmo assim tratar bem;
Sempre com bondade;
E diferenciar pessoas de defeitos,
Você pode odiar um defeito;
Mas não deve ter rancor a alguém específico...
Porém, manter-se longe de pessoas que fazem você se sentir mal consigo mesmo!
Se for este o meu caso, afaste-se;
Meu choro sentirá na brisa do mar...
Na chuva que cair em gotículas de pranto...
... ...
Uma moça linda, que sacrificou uma vida de princesa,
Para morar no meio de matos e bosques íngremes...
Cobras peçonhentas e insetos que picam a todo instante...
Hoje, muitos no lugar dele,
se vangloriariam e confessariam aos achegados suas façanhas...
Ele, porém, se martirizava;
E não conseguia sentir paz mental...
Como poderia assim manter um casamento feliz?
E que dizer da moça que queria e amava um homem ex-comungado?
Seu pai e mãe jamais aprovariam seu casar...
Nem olhar para ele, nem sequer mencionar seu nome...
Mas ela tomou ervas e fingiu-se de morta,
Foi ao passo de ser enterrada e dada como perdida no viver...
Sepultada, enquanto as ervas faziam efeito em seu sangue...
Até que à noite, seu amado a ressuscitou das trevas;
E a levou para uma casinha branca, longe da vila;
Entretanto, trapaças sempre são descobertas...
Um dia alguém achou a moça viva e assustada...
Trouxeram-na de volta ao vilarejo;
E como foi tratada pelo pai e pela mãe?
Como uma filha que haviam perdido e agora tinham de volta?
Com alegrias e com êxtases?
Não, que coisa horrível eles acharam...
Manchou o nome da família! É o que disseram...
Hoje tantos pais pulariam de felicidade se descobrissem
uma filhinha viva, que pensavam ter perdido para sempre!
Veja que tudo é ponto de vista! Uma opinião sobre o que os outros
achavam na época...
Tudo é coisa de sociedade em que vivemos;
E queremos simplesmente fazer parte do que é chamado “normal”...
Mesmo esquecendo de que a vida é mais preciosa;
Deixando de lado tropeções...
Fazendo o passado ser uma sombra escura;
E apenas recordações como lições...
Aprendamos com as pessoas...
Cada ser humano ensina algo novo para a gente...
Seja idoso, jovem, homem, mulher, morena ou loira;
Até os animaizinhos nos dão ensinamentos valiosos!
Agora estou mais carinhoso;
E quero passar a mão na cabeça de quem eu magoei com prantos...
Não foi esta a intenção... nem sei se posso mais agradar...
Eu estou cheio de imperfeições... assim como todos mais...
Até os diamantes possuem imperfeições...
Se forem vistos em suas pequenas fragmentações,
seus detalhes, e coisas de arranhões...
Guarde coisas de valor no coração!
O que for supérfluo deixe para o esquecimento!
Não sou a pessoa sábia que quer aconselhar alguém,
Sou um ser reflexivo e observador...
Deixo fluir palavras do meu coração,
Ninguém precisa concordar com nada...
Cada um tem seu rumo, sua estrada...
Recordando-me do século XVII
Recordei-me do século XVII,
Nos idos anos de 1600...
Quando as preocupações eram outras,
Ansiedades de coisas que rimos hoje ou
que desejaríamos talvez para nós...
Naquele tempo o ser humano tinha mais ou menos umas oito
coisas necessárias para se viver...
Hoje dizem ser mais de vinte...
Naquela época a educação era hipócrita,
mas era etiqueta e requinte...
Era mais bonita, tudo a seu tempo...
Hoje peço desculpas por termos genéricos que usei em alguns textos...
Não quero me referir a alguém, nem ofender com palavras duras,
Nem dar alfinetadas em pessoas frágeis e meigas...
Moabitas?
Pessoas que eu pessoalmente gosto,
E se falo coisas que machucam,
Não leia mais, por favor, ou aceite meu pedido de perdão...
Quem diz muito, acaba tropeçando em palavras,
e a Bíblia fala de pessoas tropeçarem em palavras...
Magoa, fere, e depois sente remorso...
Como no meu caso...
Ontem eu estava irritado com alguém,
E descontei tudo em textos pontiagudos...
Destes que causam lástimas,
porque ninguém é perfeito...
Estamos longe de ser o ideal de ser humano!
Estava também me recordando disso no meu leito de dor...
E lembrando que gosto da maioria das pessoas,
Algumas não é bom sentir afeição;
Mesmo assim tratar bem;
Sempre com bondade;
E diferenciar pessoas de defeitos,
Você pode odiar um defeito;
Mas não deve ter rancor a alguém específico...
Porém, manter-se longe de pessoas que fazem você se sentir mal consigo mesmo!
Se for este o meu caso, afaste-se;
Meu choro sentirá na brisa do mar...
Na chuva que cair em gotículas de pranto...
... ...
Uma moça linda, que sacrificou uma vida de princesa,
Para morar no meio de matos e bosques íngremes...
Cobras peçonhentas e insetos que picam a todo instante...
Hoje, muitos no lugar dele,
se vangloriariam e confessariam aos achegados suas façanhas...
Ele, porém, se martirizava;
E não conseguia sentir paz mental...
Como poderia assim manter um casamento feliz?
E que dizer da moça que queria e amava um homem ex-comungado?
Seu pai e mãe jamais aprovariam seu casar...
Nem olhar para ele, nem sequer mencionar seu nome...
Mas ela tomou ervas e fingiu-se de morta,
Foi ao passo de ser enterrada e dada como perdida no viver...
Sepultada, enquanto as ervas faziam efeito em seu sangue...
Até que à noite, seu amado a ressuscitou das trevas;
E a levou para uma casinha branca, longe da vila;
Entretanto, trapaças sempre são descobertas...
Um dia alguém achou a moça viva e assustada...
Trouxeram-na de volta ao vilarejo;
E como foi tratada pelo pai e pela mãe?
Como uma filha que haviam perdido e agora tinham de volta?
Com alegrias e com êxtases?
Não, que coisa horrível eles acharam...
Manchou o nome da família! É o que disseram...
Hoje tantos pais pulariam de felicidade se descobrissem
uma filhinha viva, que pensavam ter perdido para sempre!
Veja que tudo é ponto de vista! Uma opinião sobre o que os outros
achavam na época...
Tudo é coisa de sociedade em que vivemos;
E queremos simplesmente fazer parte do que é chamado “normal”...
Mesmo esquecendo de que a vida é mais preciosa;
Deixando de lado tropeções...
Fazendo o passado ser uma sombra escura;
E apenas recordações como lições...
Aprendamos com as pessoas...
Cada ser humano ensina algo novo para a gente...
Seja idoso, jovem, homem, mulher, morena ou loira;
Até os animaizinhos nos dão ensinamentos valiosos!
Agora estou mais carinhoso;
E quero passar a mão na cabeça de quem eu magoei com prantos...
Não foi esta a intenção... nem sei se posso mais agradar...
Eu estou cheio de imperfeições... assim como todos mais...
Até os diamantes possuem imperfeições...
Se forem vistos em suas pequenas fragmentações,
seus detalhes, e coisas de arranhões...
Guarde coisas de valor no coração!
O que for supérfluo deixe para o esquecimento!
Não sou a pessoa sábia que quer aconselhar alguém,
Sou um ser reflexivo e observador...
Deixo fluir palavras do meu coração,
Ninguém precisa concordar com nada...
Cada um tem seu rumo, sua estrada...