Perguntas e Respostas
Qual o sentido que encontramos
na falta de objetividade das
nossas emoções?
Por que em meio à claridade do dia
insistem em nos acompanhar
os resquícios da noite?
Por que tendo atingido o equilíbrio,
ainda que secretamente,
desejamos a inquietação?
Por que, vivos,
nos importuna constantemente
a ideia da morte?
Por que, desiludidos,
descobrimos exaustos
a força de um determinismo invisível?
Por que, não tendo como encontrar
o que tanto buscamos,
ainda assim perdemos
tanto tempo nesta obstinada busca?
Por que cobrar-se tanto
por uma necessidade de explicação?
Por que o torturante e incauto desejo
de tudo querer entender?
De modo que fica a dúvida:
Quem é o maior louco?
O obstinado pela busca
que beira a alucinação,
ou o acomodado e feliz
por pensar que nada vê?
E então eis-me aqui a rir
e chorar por mim.
Eis-me aqui a rir
e chorar pelos outros,
pois que tenhamos sorrisos
e lágrimas por todos nós.
Qual o sentido que encontramos
na falta de objetividade das
nossas emoções?
Por que em meio à claridade do dia
insistem em nos acompanhar
os resquícios da noite?
Por que tendo atingido o equilíbrio,
ainda que secretamente,
desejamos a inquietação?
Por que, vivos,
nos importuna constantemente
a ideia da morte?
Por que, desiludidos,
descobrimos exaustos
a força de um determinismo invisível?
Por que, não tendo como encontrar
o que tanto buscamos,
ainda assim perdemos
tanto tempo nesta obstinada busca?
Por que cobrar-se tanto
por uma necessidade de explicação?
Por que o torturante e incauto desejo
de tudo querer entender?
De modo que fica a dúvida:
Quem é o maior louco?
O obstinado pela busca
que beira a alucinação,
ou o acomodado e feliz
por pensar que nada vê?
E então eis-me aqui a rir
e chorar por mim.
Eis-me aqui a rir
e chorar pelos outros,
pois que tenhamos sorrisos
e lágrimas por todos nós.