Os Fins e os Meios
Um jogo sem regras
ou um destino pré determinado
de toda uma coletividade de seres?
A timidez do sorriso
que perde-se na falta de graça,
a dor que cala-se
na ausência de lágrimas.
A inconveniência das palavras
que não são ditas,
o brado oculto
que pode explodir, impulsivo.
Uma faísca elétrica percorre o ar,
o estopim que pode levar
ao eclodir de perigosa crise.
Um risco iminente,
num frágil fio
pronto a romper-se
parece repousar a grande esperança.
Um vulcão prestes a explodir,
liberando a sua destrutiva lava
que será fertilidade no amanhã.
O solo da terra,
o barro de onde
erguem-se os corpos.
O chão que recebe
a poeira do tempo.
A materialidade planetária,
o espírito da atmosfera,
a alma da estratosfera.
Interno e externo.
Todo o espaço imensurável.
Uma heróica tentativa
de tentar entender
as limitações humanas.
Vaga no oceano do cosmo
a nau do pensamento.
É visitante que tenta vencer distâncias.
É impulso divino
em meio à clausura do corpo.
É espírito que quer buscar a sua origem.
É a medida de tempo
que torna-se inútil acessório
ante a sensação de eternidade.
É liberdade nascida
a partir da sua gestação
no claustro do organismo físico.
E nisto o concreto pode ser mera ilusão.
E o que se pensa menor,
ser sublimamente maior.
Um jogo sem regras
ou um destino pré determinado
de toda uma coletividade de seres?
A timidez do sorriso
que perde-se na falta de graça,
a dor que cala-se
na ausência de lágrimas.
A inconveniência das palavras
que não são ditas,
o brado oculto
que pode explodir, impulsivo.
Uma faísca elétrica percorre o ar,
o estopim que pode levar
ao eclodir de perigosa crise.
Um risco iminente,
num frágil fio
pronto a romper-se
parece repousar a grande esperança.
Um vulcão prestes a explodir,
liberando a sua destrutiva lava
que será fertilidade no amanhã.
O solo da terra,
o barro de onde
erguem-se os corpos.
O chão que recebe
a poeira do tempo.
A materialidade planetária,
o espírito da atmosfera,
a alma da estratosfera.
Interno e externo.
Todo o espaço imensurável.
Uma heróica tentativa
de tentar entender
as limitações humanas.
Vaga no oceano do cosmo
a nau do pensamento.
É visitante que tenta vencer distâncias.
É impulso divino
em meio à clausura do corpo.
É espírito que quer buscar a sua origem.
É a medida de tempo
que torna-se inútil acessório
ante a sensação de eternidade.
É liberdade nascida
a partir da sua gestação
no claustro do organismo físico.
E nisto o concreto pode ser mera ilusão.
E o que se pensa menor,
ser sublimamente maior.