Efemeridade e Eternidade
Eterno e efêmero.
Se de um lado nisso
encontra-se a graça da filosofia,
Quantas sombras
não cobrem os dias do cotidiano...
Que seja assim um desejo.
Que exista algo maior
ante o que surge tão menor.
Que a esperança no bem suplante
o desânimo causado pelo mal,
pois não sendo assim,
tudo parece destinado
a um imenso vazio.
A razão é sublime.
Loucura, porém, supo-la ilimitada.
E assim é a ignorância
que faz-se esperança
em saber um dia.
De forma que todo
o imenso questionar
seja intenso desafio.
Entre a vitória e a derrota,
entre a paralisia e o movimento,
então, está a busca que não cessa,
está a exaustão cada vez maior.
Na divisão do ser em corpo e alma,
uma constatação real
ou parte realidade e parte ilusão?
Ou seria tudo ilusão?
Sei lá... a fé parece rir-se
com um sorriso maroto.
A razão, enraivecida,
pensa estar sendo zombada.
E quando o conflito
parece ser inevitável
vem a visita do velho
sonho de liberdade,
esse sonho que não morre,
essa sensação que insiste
em viver na imaginação.
Este estranho ser
que parece tão íntimo.
E, por fim, o silêncio
a deixar-se levar pelo encanto
de uma promessa
que quer acreditar que existe.
Eterno e efêmero.
Se de um lado nisso
encontra-se a graça da filosofia,
Quantas sombras
não cobrem os dias do cotidiano...
Que seja assim um desejo.
Que exista algo maior
ante o que surge tão menor.
Que a esperança no bem suplante
o desânimo causado pelo mal,
pois não sendo assim,
tudo parece destinado
a um imenso vazio.
A razão é sublime.
Loucura, porém, supo-la ilimitada.
E assim é a ignorância
que faz-se esperança
em saber um dia.
De forma que todo
o imenso questionar
seja intenso desafio.
Entre a vitória e a derrota,
entre a paralisia e o movimento,
então, está a busca que não cessa,
está a exaustão cada vez maior.
Na divisão do ser em corpo e alma,
uma constatação real
ou parte realidade e parte ilusão?
Ou seria tudo ilusão?
Sei lá... a fé parece rir-se
com um sorriso maroto.
A razão, enraivecida,
pensa estar sendo zombada.
E quando o conflito
parece ser inevitável
vem a visita do velho
sonho de liberdade,
esse sonho que não morre,
essa sensação que insiste
em viver na imaginação.
Este estranho ser
que parece tão íntimo.
E, por fim, o silêncio
a deixar-se levar pelo encanto
de uma promessa
que quer acreditar que existe.