Dúvidas do Existir
Um enorme abismo
entre o corpo e o espírito.
A tentativa de encontrar
pontes para a ligação.
A busca de um equilíbrio
entre o efêmero e o eterno.
Partes componentes
de um único ser,
mas parecendo às vezes
estarem tão distantes.
O desejo humano
de uma conciliação,
A vontade espiritual
de uma equilibrada pacificação.
Uma somatória
que surge como impossível.
Necessário encontrar
uma diplomacia que não julga ter.
Parcelas confrontantes
ou de fato complementares?
A razão conclui a vida efêmera
ser meio para a eterna.
Mas se a lógica permite um sentido,
difícil é atrelar dois caminhos
que parecem distintos.
Quanta diferença existe
entre o profano e o santificado.
Quanta distância
há entre o ideal e a atitude.
E entre eles o engano
da dissimulação e da hipocrisia.
Pontos divergentes,
o desejo do corpo e a vontade da alma.
Longe da moral inflexível,
além dos julgamentos condenatórios.
Fugindo das culpas imobilizantes,
apenas buscando a verdade.
Não fazendo questão
de ser as pedras atiradas
ou as vidraças.
Mas apoiando-se na única
certeza da busca de consolação,
de uma justificativa
plausível para a existência.
Um sagrado copo de água
para saciar árida sede.
Um enorme abismo
entre o corpo e o espírito.
A tentativa de encontrar
pontes para a ligação.
A busca de um equilíbrio
entre o efêmero e o eterno.
Partes componentes
de um único ser,
mas parecendo às vezes
estarem tão distantes.
O desejo humano
de uma conciliação,
A vontade espiritual
de uma equilibrada pacificação.
Uma somatória
que surge como impossível.
Necessário encontrar
uma diplomacia que não julga ter.
Parcelas confrontantes
ou de fato complementares?
A razão conclui a vida efêmera
ser meio para a eterna.
Mas se a lógica permite um sentido,
difícil é atrelar dois caminhos
que parecem distintos.
Quanta diferença existe
entre o profano e o santificado.
Quanta distância
há entre o ideal e a atitude.
E entre eles o engano
da dissimulação e da hipocrisia.
Pontos divergentes,
o desejo do corpo e a vontade da alma.
Longe da moral inflexível,
além dos julgamentos condenatórios.
Fugindo das culpas imobilizantes,
apenas buscando a verdade.
Não fazendo questão
de ser as pedras atiradas
ou as vidraças.
Mas apoiando-se na única
certeza da busca de consolação,
de uma justificativa
plausível para a existência.
Um sagrado copo de água
para saciar árida sede.