Um dia para todos
Quando a morte te buscar sem piedade,
E recolher para o descanso o vosso corpo,
Vem tão rápida como a luz da claridade,
Ou como a noite quando o sol já se tem posto.
Nem para rico ou para o pobre há desdobre,
Deste pressuposto que virá para os dois.
Porque neste dia não há rico e nem pobre,
Pois, ambos se vão de igual modo sem depois.
E tudo fica, tudo passa num lampejo,
E o que era lindo na lembrança é sobejo,
Reminiscências de sonhos somente teus.
Não existe espera, nem desculpa, adiamento.
Chegada a hora, pra quem fica é sofrimento,
E para quem vai só resta apenas um adeus!
Quando a morte te buscar sem piedade,
E recolher para o descanso o vosso corpo,
Vem tão rápida como a luz da claridade,
Ou como a noite quando o sol já se tem posto.
Nem para rico ou para o pobre há desdobre,
Deste pressuposto que virá para os dois.
Porque neste dia não há rico e nem pobre,
Pois, ambos se vão de igual modo sem depois.
E tudo fica, tudo passa num lampejo,
E o que era lindo na lembrança é sobejo,
Reminiscências de sonhos somente teus.
Não existe espera, nem desculpa, adiamento.
Chegada a hora, pra quem fica é sofrimento,
E para quem vai só resta apenas um adeus!