ECOS DO ÓDIO
No peito arde a chama da raiva intensa,
Um veneno sutil, que consome e corrói,
O ódio se espalha, com cruel presença,
Cativa a mente, e em sombra, nos dói.
Rancor é corrente que a alma aprisiona,
Um fardo pesado, que a paz nos retira,
Os músculos se tensam, a mente se entona,
Na dança do mal, a vida se expira.
Cada suspiro carrega um peso eterno,
A tempestade grita, mas o sol ainda brilha,
É preciso soltar essa dor do inferno,
E encontrar na compaixão a luz que brilha.
Libertar-se do ódio é cultivo de vida,
Cuidar do coração, da mente e do ser,
No amor, a cura, a jornada é fluída,
E a paz que buscamos, começamos a ter.