Enterrada
Fagulhas de esperança me abalam
Queria morrer
Hoje já não quero
Queria ser apagada
Hoje reescrita
Não sou infinita, nem serei lembrada
Aos meus velhos companheiros
Peço que não me guardem em um túmulo frio e cinza
Quero viver o agora
Esqueçam de quem um dia fui
Matem-me sem dó!
Pois hoje eu vivi
Amanhã talvez eu morra.