Enterrada

Fagulhas de esperança me abalam

Queria morrer

Hoje já não quero

Queria ser apagada

Hoje reescrita

Não sou infinita, nem serei lembrada

Aos meus velhos companheiros

Peço que não me guardem em um túmulo frio e cinza

Quero viver o agora

Esqueçam de quem um dia fui

Matem-me sem dó!

Pois hoje eu vivi

Amanhã talvez eu morra.

Amanda SamJose
Enviado por Amanda SamJose em 03/05/2024
Código do texto: T8055631
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