POR QUÊ!
Por quê!
permiti que a angustia e o cansaço
cobrisse todo o espaço,
do meu atribulado coração...
Por quê!
Deixei que a amargura,
matasse a ternura,
me levando a solidão...
Por quê!
que nesta hora tão triste
duvido que existe,
uma força interior...
Por quê!
blasfemo contra tudo
não clamo fico mudo,
desacreditando no amor...
Por quê!
me fecho em minhas mágoas,
afogando-me nas águas,
no mar da tristeza...
Por quê!
A duvida cruel
transforma em inferno o céu,
no labirinto da incerteza...
Nesta hora que o porque me atormenta,
vem o choro que acrescenta,
mais duvidas e mais dor...
Tu vens, meu Deus, com suavidade,
acalmar minha alma com a verdade,
do seu misericordioso amor...
Me mostras o caminho e a luz,
e deixo que teu filho Jesus,
penetre meu coração...
Todo o meu ser se acalma,
a paz vem e minha alma,
acolhe o teu perdão...
O porquê não tem mais valor,
pois sou filho do amor,
de um Deus Pai de ternura...
Em seu filho encontrei,
a paz que sempre procurei,
hoje sou nova criatura...