estribilho do tempo
escrevo-te uma canção no caminho das horas
enquanto repousa o sol entre o ventre doce da lua
fria e maculosa lua dos aflitos
a morte marca e desmarca enquanto estamos felizes
o vento move enquanto as mãos traçam sua essência
na pequena folha branca qual alma, qual paz
o caminho das ordens é descolorido e há verão quente, ardente
tento não sonhar para não sofrer para não amar e perder.