Estrada não indicada
Perdoa-me, senhor!
Revesti minha desgraça de amor
Com meus olhos vermelhos,
me perdi em meus lençóis
Senti a liberdade despontar meu coração
Perdoa, Deus!
Minhas mãos libertas
Que esculpiram esse sentimento,
tão forte e descontrolado
como vento em tempestade
Perdão, Pai!
Por sucumbir a esse peso
Seguir estrada não indicada
Fugir do caminho tristonho
E escolher a alegria sem futuro