Pai, Perdoe-me o que Vou te Pedir!
Pai nosso que estás nos céus
E vês as famílias que na terra
Nem conhecem a oração que fazem:
Perdoe-me o que vou te pedir.
Perdoe as mulheres que não virtuosas;
As esposas lamuriosas e sem sabedoria.
Perdoe os maridos que são indolentes
E os filhos doentes, vivendo em rebeldia.
Perdoe o silêncio dentro de casa
E o excesso de barulho também.
Perdoe o casamento que fracassa,
E a falta de oração silenciar o amém.
Mas acima de tudo, querido Pai
Perdoe-nos a falta de perdão.
E, se possível, o desconhecimento
Da semântica e sua interpretação.
Quantas vezes oramos o “Pai nosso”
E foi algo só da boca pra fora?
Mas agora, agora que te conheço
Não só de um simples ouvir dizer,
Mas sentir, experimentar...
Se possível, perdoe-me as vezes
- que por tantas sofríveis preces -
Não ofereci perdão, deixei de amar.
E desejei no íntimo que a medida
Do perdão por mim a ser recebido
Fosse naquela proporção devida
Do perdão que tivesse transmitido.
Ai, Pai, eu tô lascado!
Não leva em conta tal fato,
Mas por sua infinita compaixão,
Exerça plena misericórdia.
E que eu e minha família
Experimentemos dia a dia
Uma nova era de perdão.