ALMA INGRATA
A ingratidão, irmã da falsidade vil,
Um combo traiçoeiro, tristeza e ilusão.
Do sono me priva, lança-me à noite hostil,
Um turbilhão de emoções, sem direção.
Distancia-me da paz tão desejada e sutil,
A ingratidão sorrateira, amarga e sem coração,
Marca feridas profundas, sem pedir perdão,
Não merece clemência, justiça é o réptil.
Nas noites em que o sono me foge do abraço,
Sinto o peso das mágoas, o vazio no peito.
Mas hei de encontrar um caminho, um espaço,
Para curar as feridas, seguir adiante,
Não permitirei que a ingratidão me derrote,
Pois há amor e gratidão em cada instante,
E sem compreensão ficaremos sem norte.