SE EU FOSSE VOCÊ
Perdoava esses deslizes que nós homens infelizes costumamos nos entregar. A cerveja a tardezinha com amigos de carteirinha
discutindo o nó do anzol, fórmula um e futebol.
O bate bola da quinta feira
e na resenha a bebedeira é um momento de paz.
E no sábado a feijoada quando a alma já cansada
se entope de feijão.
Domingo pela manhã tem a sinuca, onde ele se educa, aprendendo a perder.
Ser homem não é ser melhor, talvez uma forma própria de enfrentar a solidão.
Mas ele sempre volta porque, você é quem perdoa e entende, abre os braços e com um forte abraço, o convida a viver.
Tião Neiva