INSENSATEZ
Quem dera eu fosse perdoado
Por alguns erros que cometi
E até mesmo por uns pecados
Dos quais nunca me arrependi
Os cometi em sã consciência
Ciente do que estava a fazer
Fui senhor da vã imprudência
Não pude e não quis me conter
Pois foram doces as tentações
E com prazer eu me entreguei
Nem sei se existe absolvição
Se dos ditos pecados gostei
Serei julgado, talvez condenado
Por essa minha insensatez
Mas, a tais erros de novo tentado
Confesso, eu peco outra vez.