Minhas Condolências
Conta-me por que não há primavera?
E, só há dias frios e nebulosos!
É o inverno a estação predominante?
Quando chega o vendaval,
ciclone, tornado e tufão
É chegado a calamidade espiritual
Para aqueles que construíram sua casa sobre a areia
Conta-me, o meu chamado te incomoda?
Insegurança, não é?
Eu sabia, conjecturei!
E, quando disse que seria arrebatada
Ah! Você sorriu!
Mas, não ligo
Isso não me atinge
Só me irrita
- Irai-vos e não pequeis! Não se ponha o sol sobre a vossa ira, não deis lugar ao diabo;
Né...
Puxa! Eu rasguei as minhas vestes, vesti de saco e coloquei cinza na minha cabeça...
E, você ficou empancado, paralisado, emburrado
Me diz, por que não quis participar do banquete com novilho que o Pai preparou para mim?
As justificativas que saíram da minha boca não foram tão top!
- Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou digno de ser chamado teu filho...
Ah! Encheu-se de ira?
Se tivesse amor pelas almas
Se alegraria, pelo regresso, pelo retorno,
Mas, não tem!
Conta-me por que a minha volta tanto te provoca?
Por que reclamas para o criado
Por ter esbanjado os bens com prostitutas?
Serás que não percebes
Que eu estava morta e revivi?
Estava perdida e fui achada?
Agora, vejo que tentas desenterrar o meu passado
Todas as ruínas
Já ficaram no deserto
Conta-me porque não alegras comigo?
Cuidei de porcos
Desejei comer as vagens de alfarrobeira
Desejava encher o estômago
Confesso que fui irresponsável
Mas, caí em si...
Não precisas me ignorar
Bebi da fonte da água viva
Pois tive sede de graça
Lembras daquele lance
Do fio de escarlate?
Pois é! Rsrs
Sou Raabe e creio que vou gerar Boaz
Que gerará Obede
Que gerará Jessé
Que gerará Davi
Da linhagem do chamado Cristo
Jesus, filho de Davi
Tem misericórdia de mim
Estive uns dias mendigando a beira do caminho
Em Jericó
Vejo que estás indiferente
Vejo que o seu sorriso não é o mesmo
Vejo que não sentistes a minha falta
Pois os meus presentes: vestes, sapatos e anel
Causaram-lhe inveja?
Puxa! Obra da carne...
Junte seus cacos
Junte sua cólera
Leve para longe de mim
Seu egoísta
Deixarei meu perdão e sua murmuração
E a todos que não participaram da festa comigo
Meus pêsames
Meus sentimentos
Devo os meus dias mais felizes
aquEle que abriu o livro selado
o Leão da tribo de Judá, raiz de Davi
que venceu o calvário
Tive que escolher entre a Luz e as Trevas
O bem e o mal
Pois acredito que aquele que já habitou na casa do Pai
Um dia retorna
Onde acharás conforto?
Posso entrar e se alegrar agora?
Minhas condolências para você!