Juízes e perdões.
Com a tinta vermelha
De uma gota de sangue
Foram escritas tais palavras
As dores consumidas pela agonia
Não mais um quadro pintaria
E o fogo que era vida restou a centelha que se apagaria
Talvez apareça um raio de sol e ilumine essa história
Mas, aquele que se ilude com uma felicidade fugaz sem saber, sozinho se condenaria
Houve um pulo num abismo de escuridão, abismo esse sem fundo,sem chão
Caindo, caindo... esperando um anjo segurar sua mão
Ele surgiu e por ele teve compaixão
O resgatou e lhe apresentou o perdão, perdão que nunca lhe deram pois,todos se achavam juízes sem coração
O que faz alguém recomeçar é o perdão, e não a condenação de palavras vorazes que , não apontam caminhos e nem solução.