Fora de mim,
dentro de mim,
fica espera minha
de coisas suas.
Espero, igual ao pássaro
que anseia o primeiro vôo,
brando,casto,poluto,
impossível não amá-lo.
E se me atiça,
sou díspares
dos sem fins,
se vem tormenta
interior e sem bandeira,
sou esquálido dos
seus próximos
anseios.
E se me deixas
sou esperança de espera
e fonte de mistério.
Mas espero eu, a porta
se abrir.
E ai começa
sua história que se
confunde com a minha:
dois desejos solitários,
e um afoito olhos azuis a me
desejar.
Luzes dos céus!
Eas chinelas de pedras
que você me tornou ?
Mas,
dorme na paz dos reis
bondosos, e das estrelas
solitárias.
Se sou eu, sou só por você.
Mas a história conta outra
história e várias histórias
acabam nada contando.
Que um dia foi meu amor,
no outro, foi sua partida,
e no mais outro,
sua chegada nos braços
de outro desdém.