Desculpas!
Depois de tantas
Trocas de farpas
Acusações destiladas
Palavras afiadas
Minhas, e tuas revidadas
Fiquei eu, deslocada
Quando me vi amparada
Justamente, por quem
Eu estava batendo boca,
durante a viagem, na estrada.
Deus! Que mancada!
Eu vociferando com ela
Pessoa que me ajudou
Quando a situação apertou
E nunca, disto, ela me falou.
Agora, muito sem jeito
Me vejo numa saia justa
Sabendo que meus defeitos
Provocaram uma rusga
Eis que aproveito o enredo
Confesso meu arrependimento
E peço desculpas!
À J. J. Morgado, com carinho e admiração,
pela constante atenção para comigo.