#75 - De volta ao Navio.

Ainda bem que não me afoguei.

Eu iria até o fundo do mar, Sereia.

Mas, você soltou minha mão.

Mas já haviam me alertado: Cuidado com o mar.

Minha roupas estão secas,

Minha dignidade está de volta.

Olho para as velas e para os danos no navio,

É reparável.

Sua canção não é escutável mais,

Logo chegarei ao porto,

Estarei seguro, logo to no caís.

Sobrevivi, não estou morto.

Faço minha barba,

Corto meu cabelo,

Correrei nas praias,

A vida, viver, é o meu desejo.

Às vezes, olho para o mar.

Mas não escuto nenhuma canção.

Já encontrou outro marujo,

Espero que este, como eu, não use rede, nem arpão.

Tatuarei em meu braço, teu desenho.

Como todo bom, marinheiro.

Embriagai-vos! Dizem os marujos!

Embriagar-me-ei!

Rum, alegria e vida!

Bebemos à morte!

Brindemos à vida!

Um brinde, sereia!

Roomer
Enviado por Roomer em 12/08/2021
Reeditado em 14/08/2021
Código do texto: T7319485
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.