#75 - De volta ao Navio.
Ainda bem que não me afoguei.
Eu iria até o fundo do mar, Sereia.
Mas, você soltou minha mão.
Mas já haviam me alertado: Cuidado com o mar.
Minha roupas estão secas,
Minha dignidade está de volta.
Olho para as velas e para os danos no navio,
É reparável.
Sua canção não é escutável mais,
Logo chegarei ao porto,
Estarei seguro, logo to no caís.
Sobrevivi, não estou morto.
Faço minha barba,
Corto meu cabelo,
Correrei nas praias,
A vida, viver, é o meu desejo.
Às vezes, olho para o mar.
Mas não escuto nenhuma canção.
Já encontrou outro marujo,
Espero que este, como eu, não use rede, nem arpão.
Tatuarei em meu braço, teu desenho.
Como todo bom, marinheiro.
Embriagai-vos! Dizem os marujos!
Embriagar-me-ei!
Rum, alegria e vida!
Bebemos à morte!
Brindemos à vida!
Um brinde, sereia!