Das soberbas
Perdão pelas pequenas coisas que guardo
Que só servem para me expor
Aquele orgulho miudinho que mastigo
Que mastigo e me faz ridículo
Pelo meu ego sobrecarregado
Mania de querer ser mais do que sou
Autossuficiente para todos
Por dentro é só horror
Dispenso com desprezo o outro
Perdão quando sou indiferente
Quando acho-me muito coisa
E os demais tão pouco.