Tua memória
uma remissão poética
Engastada nos cantos,
Nas gavetas
Arquivadas na vida é
Seus pesares.
Tua memória onírica
Repleta de angústia,
De lágrima desidratada
Da ansiedade escorrendo
Por ceias hipertensos
Nada resta
Somos escravos
Com grilhões invisíveis
Fadados a perseguir a sina
Inconsciente, cega e
Estúpida.
É irremediável
O fim e a versão
aos quais estamos submissos
Nada resta
A não ser o que registramos a tinta,
Por fonemas ou
Bravatas inflamadas.
Interpretamos tudo
Desde o vapor d'água,
o orvalho de manhã,
O silêncio dos olhos,
A fala das estrelas
E o romance da lua.
Enquanto o tempo
Nos torna breves
E longo o suplício
De existir sob
Misericórdia e perdão.
uma remissão poética
Engastada nos cantos,
Nas gavetas
Arquivadas na vida é
Seus pesares.
Tua memória onírica
Repleta de angústia,
De lágrima desidratada
Da ansiedade escorrendo
Por ceias hipertensos
Nada resta
Somos escravos
Com grilhões invisíveis
Fadados a perseguir a sina
Inconsciente, cega e
Estúpida.
É irremediável
O fim e a versão
aos quais estamos submissos
Nada resta
A não ser o que registramos a tinta,
Por fonemas ou
Bravatas inflamadas.
Interpretamos tudo
Desde o vapor d'água,
o orvalho de manhã,
O silêncio dos olhos,
A fala das estrelas
E o romance da lua.
Enquanto o tempo
Nos torna breves
E longo o suplício
De existir sob
Misericórdia e perdão.