O MEU PERDÃO
Ficaste à beira do caminho porque quiseste,
Me deixou seguir sozinho e atrás não vieste.
Escolheste teu próprio destino!
Não viu, que infâmia, me humilhaste.
Padecendo o peito que rasgaste,
Levando-me ao envasado desatino.
Deslumbrada em sublime rosais de flor,
Deixaste-se levar por uma paixão cálida.
Não percebeste a tortura de injusta dor,
Como apodrecer do fruto em tua cor pálida.
Atraiçoas, sem remorso, um coração doente!
Serena e alva, seja a parte que perdoa e chora.
Crescerá plácido e fiel ao que sente, e não
Mais refugiarás-te em oculta outrora.