QUARTA FEIRA DE CINZAS
Então nós começamos a xingar
Um ao outro sem parar, você
Estava tão brava eu de cabeça baixa
Eu estava errado mais nervoso,
E teus olhos parecia Cuspir tanto fogo.
Nos ofendemos tão profundamente
Falando tudo na cara sem pensar.
Botou minhas coisas pra fora, bateu a porta,
E foi dormir,
E eu, sem saber pra onde ir.
Tá na cara que tudo isso
Foi fofoca e armação, tanto fizeram
E você me pôs pra fora sem almenos
Procurar saber da verdade
Se eu mentia ou não.
Mais tudo isso vai passar
Não vou sair daqui até você acordar.
Pra ouvir o que eu tenho pra dizer
E me defender dessa calunia infame
Amor, eu preciso de você.
Quem sabe, você possa me perdoar,
Abrir a porta e me deixar entrar.
Pra podermos conversar, talvez a gente
Volte e esqueça de tudo porque essa briga
É um absurdo estou pedindo pra voltar.
____Nillo Sérgio.
@poetadobalcao