QUARTA FEIRA DE CINZAS

Então nós começamos a xingar

Um ao outro sem parar, você

Estava tão brava eu de cabeça baixa

Eu estava errado mais nervoso,

E teus olhos parecia Cuspir tanto fogo.

Nos ofendemos tão profundamente

Falando tudo na cara sem pensar.

Botou minhas coisas pra fora, bateu a porta,

E foi dormir,

E eu, sem saber pra onde ir.

Tá na cara que tudo isso

Foi fofoca e armação, tanto fizeram

E você me pôs pra fora sem almenos

Procurar saber da verdade

Se eu mentia ou não.

Mais tudo isso vai passar

Não vou sair daqui até você acordar.

Pra ouvir o que eu tenho pra dizer

E me defender dessa calunia infame

Amor, eu preciso de você.

Quem sabe, você possa me perdoar,

Abrir a porta e me deixar entrar.

Pra podermos conversar, talvez a gente

Volte e esqueça de tudo porque essa briga

É um absurdo estou pedindo pra voltar.

____Nillo Sérgio.

@poetadobalcao

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 12/03/2019
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