SONETO DO PERDÃO
No campo de batalha, canhões ensurdecedores
Multiplicam ações de horrores
Mais barulhentos são os gestos de misericórdia
Demarcados em pactos de concórdia e de renovação
Nas praças da cidade, guerrilha em violência
Multiplicam emboscadas de maldade e delinguência
Mais eloquentes são os sonhos de reconciliação
Anunciados com promessas de perdão e renascimento
Na aliança dos lares, nas conversas dos bares
Heróis cotidianos perdoam sem temores
Renovando a história de seus amores
Nas fibras do coração, nos caminhos de cada irmão
Almas bondosas revelam a divina bondade
Perdoando seus algozes com o fruto da caridade