POESIA – Meu último apelo – 02.09.2017
 
Estou fazendo este arremedo de poesia diretamente da Clínica, por bondade absoluta de seus dirigentes, notadamente da diretora, Grande mestra Doutora Simone Cruz, em homenagem a minha querida e amada mulher, que me acompanha por 55 anos, suportando tanto as benesses como as amarguras da vida, cujas atribulações não foram suficientes para quebrantar o seu amor por esta pobre criatura que, aos cacos, vai escapando da morte pela capacidade médica dos que me assistem, assim como pela vontade do nosso Pai Celestial, que parece achar cedo a minha partida nos dias atuais.
 
 
POESIA – Meu último apelo – 02.09.2017
 
Somente agora na doença,
Pude sentir teu louco amor,
Mas isso era a minha crença,
Dela fazia muito louvor...
 
Foi quando desavisados,
Por falta de experiência,
Brigamos e ficamos machucados,
Surgindo uma má querência...
 
Dá-me o perdão pra toda vida,
Talvez nesse meu último apelo,
Por tua companhia, bem querida...
 
Foram dias e horas, minutos,
Carinho, doação, veneração, desvelo,
Senão por essas horas: todos em luto.
 
Ansilgus
 
ansilgus
Enviado por ansilgus em 03/09/2017
Reeditado em 15/01/2020
Código do texto: T6103284
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