Natureza
Em nossos campos, menos flores;
Em nossos seios, mais cobiça;
Matam nossos rios de água pura
Fazem outros riachos, de sangue inocente.
"O Sol da liberdade" indigna,
"Raios fúlgidos" da impunidade.
Gigante era nossa natureza,
Agora chora, a aproximação do fim.
Terra dourada,
Quase acabada, mas abençoada.
No coração...
Nem uma gota de lágrima pela destruição.
Algumas mãos apenas,
Ergueram-se à favor da Mãe.
Com os olhos molhados,
Enxergaram a oposição da vida...
O que já havia sido varrida.
A praga que imunda o ar,
Poluem o mar
E desafiam a força maior do nosso habitat.
Engordam o corpo insatisfeito,
Com grandes invenções e pequenos feitos;
Desnutrem a alma,
Como se fosse viável a calma
Neste momento onde está ameaçada a flora e a fauna.
Maximiniano J. M. da Silva - Quinta, 17 de Maio de 2007