Natureza

Em nossos campos, menos flores;

Em nossos seios, mais cobiça;

Matam nossos rios de água pura

Fazem outros riachos, de sangue inocente.

"O Sol da liberdade" indigna,

"Raios fúlgidos" da impunidade.

Gigante era nossa natureza,

Agora chora, a aproximação do fim.

Terra dourada,

Quase acabada, mas abençoada.

No coração...

Nem uma gota de lágrima pela destruição.

Algumas mãos apenas,

Ergueram-se à favor da Mãe.

Com os olhos molhados,

Enxergaram a oposição da vida...

O que já havia sido varrida.

A praga que imunda o ar,

Poluem o mar

E desafiam a força maior do nosso habitat.

Engordam o corpo insatisfeito,

Com grandes invenções e pequenos feitos;

Desnutrem a alma,

Como se fosse viável a calma

Neste momento onde está ameaçada a flora e a fauna.

Maximiniano J. M. da Silva - Quinta, 17 de Maio de 2007

Max Moraes
Enviado por Max Moraes em 20/05/2008
Código do texto: T997109
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.