PUNHAIS NA CONSCIÊNCIA
Diga-me o que são esses andrajos, que mal escondem tuas torpezas;
O engodo que te maquia, não consegue mapear os teus abismos;
Lamento por ti, que ostentas tantos desvarios a ocultar tuas belezas;
Quisera ver-te alma brilhante, em lugar de teus interiores sombrios!
Não há felicidade nos celeiros de quem apenas semeou leviandade;
O sol recusa-se a nascer, nos dias de quem possui índole noturna;
Os desertos não florescem, nos íntimos a conter raízes de maldade;
Os êxitos não abraçam a alma, que à integridade nunca se curva!
Sugiro que desistas o quanto antes, de teu jogo degradante;
Que todas as tuas faces, reflitam uma única fonte de virtudes;
Sendo teu ser adulto, algo próximo da pura criança, que foste antes;
Estampando decência e caráter, todo teu conjunto de atitudes!
Que edifiques tua própria alegria, sem o preço da infelicidade alheia;
Que te negues à inveja, e ao assédio do surto vil, te mostres indiferente;
Que haja sangue inocente, e não peçonhas, no interior de tuas veia;
Que abdiques de ser rapina, e te proponhas a ser gente!!