PUNHAIS NA CONSCIÊNCIA

Diga-me o que são esses andrajos, que mal escondem tuas torpezas;

O engodo que te maquia, não consegue mapear os teus abismos;

Lamento por ti, que ostentas tantos desvarios a ocultar tuas belezas;

Quisera ver-te alma brilhante, em lugar de teus interiores sombrios!

Não há felicidade nos celeiros de quem apenas semeou leviandade;

O sol recusa-se a nascer, nos dias de quem possui índole noturna;

Os desertos não florescem, nos íntimos a conter raízes de maldade;

Os êxitos não abraçam a alma, que à integridade nunca se curva!

Sugiro que desistas o quanto antes, de teu jogo degradante;

Que todas as tuas faces, reflitam uma única fonte de virtudes;

Sendo teu ser adulto, algo próximo da pura criança, que foste antes;

Estampando decência e caráter, todo teu conjunto de atitudes!

Que edifiques tua própria alegria, sem o preço da infelicidade alheia;

Que te negues à inveja, e ao assédio do surto vil, te mostres indiferente;

Que haja sangue inocente, e não peçonhas, no interior de tuas veia;

Que abdiques de ser rapina, e te proponhas a ser gente!!

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 19/05/2008
Reeditado em 18/07/2008
Código do texto: T996146
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