JANELA DO HORIZONTE
Da janela do horizonte
Vejo flores no jardim
Primavera aqui fora
Verão dentro de mim.
Quanta aridez em minhas veias
Sangue quase parado...
Teima em encontrar caminhos
Pra deixar o coração irrigado.
Sinto minha máquina humana
Precisando ser lubrificada...
Aquecida, revigorada!
Quer muito ser amada.
Como já se sentiu um dia
Mas faltou combustível
Pois alguém especial se foi
Nem percebeu ser inesquecível.
Mas nos escombros áridos
Há de haver um recanto
Pra reavivar a vida...
Tornar bela, cheia de encanto.