Minha Cidade
A CIDADE – MINHA CIDADE
Onde estou eu?
Perdido?
Não, estou na minha cidade
Cidade grande cheia de gente.
Pelas ruas, nas casas, em tudo.
Todos parecem solitários, vazios.
O que serei eu neste mundo?
Mundo de almas revestidas de concreto!
Ela é um monstro que devora,
Corrompe, violenta, massacra, machuca.
Aço e concreto frios que gelam,
Gelam a minha alma.
Mas mesmo assim eu gosto dela
Gosto dela mesmo com toda a sua violência,
Com toda a sua frieza, com tudo o que ela
Me fez sofrer, eu gosto dela, gosto por que
Ela é meu lar, e o lar daqueles a quem amo.
É nela que eu vivo, e é nela que eu quero morrer.