MUITO ALÉM DA HUMILDADE...

MUITO ALÉM DA HUMILDADE...

Acostuma-te ser meu com apraziva solidão

E com seus longos dias de vida mal vivida, embora adormecida

Levada à sombra do sol,trazida do mar da ilusão

Da virtude humana, antes o nada

para um vão grito, fica simples ficar em silêncio

Das lembranças restaram restos vis

Sábio foi numa conseqüente ocasião

Escolhendo a primeira, da única opção

Pelos inconseqüentes caminhos de visões tumultuosas

Contando com restos nas mãos, ficara feliz?

Perseveras sim, encontre o sonhado poente dourado

Tal nobreza que cegam a alva com o reluzir da áurea

exaltando humildemente, corações recaídos, cansados...

Ou cegaste a natureza com a própria sombra do sol?

Para um vão sorriso, antes o beijo

Acostuma-te ser meu com a tua febre

Que na alma queima e se espalha

Antes fosse bom, se de verdadeiro amor

Fosse justo, de plenas dádivas viveria a vida

se fosse cura, por que a febre?

Amargo passado fundido a destemperado caráter

Féu que da índole má carregou-se na alma a despojar o espírito

Não sera capaz, por menos possível

Cativar a nudez no tempo de consumir-se meio ao ouro

Fica cego

velaste a doença nos ais dum prantear

Beijam suas pátrias e suas videiras

Os humildes coroam o próprio coração

Sufocam a ira, almejam a glória; queimam a febre

Passeiam nos céus e servem a Deus.