Realidade.
Luz, assalta-me a retina...Me ardem os olhos, os primeiros raios de um sol que não vejo. O barulho das coisas, viola o silêncio em que me encontro imerso...O barulho das coisas... O barulho!
Me mexo, estico, sinto...Sim, sou eu, estou ali.
Todo dia, cena inevitável, todo dia...
É hora de levantar, deixar a doce névoa dos sonhos pra lá.
Efêmera noite de paz.
Preciso trabalhar, cumprir meu fim...
Até o fim, este sim, inevitável...
Que diabos é isso?
Simples...
Realidade!
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