Estranho...( Vale Pensar)

Estranho que haja a solidão

Em múltipla companhia...

E que os laços do amor

Não se rompam pela distância

E que na dor imensa

Brote a esperança

Vale pensar

Que para toda a amargura

Algures há doce alegria

Que para a doença

Remédio e cura

E para a mesmice

O inusitado, a arte,

E para a noite escura

O raiar do dia

Ademais

É preciso saber

O que se procura

Porque nenhum porto

É chegada

Quando não se sabe

A morada, o cais.

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Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 26/04/2008
Reeditado em 01/05/2008
Código do texto: T963193