A brilhante retina deslinda

a magia irisada das sílabas

onde me alumias em passeio

na magia das hipotenusas

contestando cantos quadrados

balizados por catetos estáticos

em contraponto

pulsa a veia que no pulso

se sente com a polpa do dedo

adivinha-se o sangue rubro

incontestavelmente vivo

como as rosas da paixão

no lirismo de improviso

que nos conduz em canto

despontando em labareda

a essência a vida e o poema




24/o7/2005